Cada um escolhe a bolha em que vive.


   Acabo de ler um texto onde o autor diz que não assiste mais televisão, ou seja, deixou de ser impregnado com notícias quem vem dos meios de comunicação.  Mas isso causou controvérsias, e a primeira coisa que ouviu foi: - Mas então você vive dentro de uma bolha.
   De uma forma diferente, mas igual, conversando com um amigo disse que havia optado a não assistir mais televisão, nem ler jornais, e ele espantado me disse: -Mas assim vai se tornar uma alienada.
   Quando li essa matéria, vi que outras pessoas também estão optando por selecionar o que querem ouvir, e ver.  E pensei..... será que quem se debruça por inteiro aos meios de comunicação não estão vivendo em uma bolha?
   A mente cria a realidade à qual está sendo exposta.  Imagina o que está sendo criado na mente da maioria das pessoas.   Se nos basearmos pelo que está sendo enviado pelos meios de comunicação, já podemos imaginar sem fazer muito esforço.
   Sabe-se que até mesmo por  instinto de sobrevivência, a mente fica alerta e presta mais atenção quando ameaçada.  Os meios de comunicação perceberam a  denominada “sacada”.
   E você acaba sendo manipulado, emitindo sentimentos pré-determinados.  Será que isso não é viver dentro de uma bolha?
   A  permissão tem sido dada, como sempre, invariavelmente, por você.  É você quem liga ou desliga o botão, que abre a porta, que dá o primeiro passo.
   Percebi que quando ficava assistindo televisão sempre no final do dia tinha uma insatisfação muito grande.  A gente até brinca, você esta assistindo controle remoto ou TV? Porque mudamos o tempo inteiro sem fixar em nada.
 A partir do dia que comecei a usar a internet para escolher o que queria ouvir, assistir, ler, percebi o lado positivo dessa ferramenta.
 Aqui você escolhe o seu mundo, e começa a conhecer um mundo muito mais  relevante, onde estudos, ações do bem, entre tantas outras coisas.  É o mundo que não é mostrado, um mundo de infinita possibilidades.
 As notícias, que o ser humano é tão ávido, começam a fazer diferença, pois, a partir do momento que o que você lê, ou escuta te leva ao crescimento,  faz diferença em você, e consequentemente no seu entorno. 
  Sua frequência muda. Ao invés de ficar na densidade, que de tão densa dá para pegar, é o que eu chamo de “gelatina preta”, você vai para uma frequência de crescimento pessoal, de compartilhar o que tem dado certo no mundo, e te falo, não é pouco coisa não.
  As pessoas estão em um descontrole total, chegam a surtar por nada.  Escutam diferente do que ouvem, ficam armadas no sentido metafórico da palavra. E por que será?
Por que é da índole delas?  Não acredito. 
  Acredito que essa bolha, a qual deram permissão para comandar a vida delas é tão densa que ativa o que eles tem de pior. 
  Mas como sempre há uma opção e o nosso livre arbítrio sempre nos dá dois ou até mesmo mais caminhos.
  Basta escolher o que nos leva à leveza do ser.  A satisfação interna e não externa, porque essa sim tem limite.
  Assim está feito.

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