Fala que eu não posso!

Sempre, desde sempre, escutei o não como talvez, o talvez como sim e o sim como executado.

Nunca tive nada que me detivesse. Até o momento que senti medo, dúvida.

Paralisei.

Um sentimento que não conhecia, e que deixei que me dominasse por um curto período da minha vida.

Por ser curto, passou logo, mas foi tão intenso que não me reconhecia mais.

E toda a minha força se tornou frágil.  Frágil a ponto de me vitimizar. E vi que muitas pessoas se alimentavam disso.

Fiquei assustada com esse novo mundo que me era desconhecido, e comecei a analisar onde aquilo me levaria, e fiquei mais assustada ainda.

Se deixasse a imaginação a solta, ia até abaixo do fundo do poço, e a comiseração ia crescendo.

Dei um pulo, metafóricamente falando, mas foi mesmo um pulo e tomei forças e me livrei do que estava me sedimentando com pás e mais pás de cal.

Vi que eu mesma estava fazendo isso, e como era um novo sentimento para mim, as vezes até dava asas à ele para ver até onde ia, e te falo não gostei nadinha do que vi.

Incrível como podemos escolher olhar para o lado bom ou podemos nos deixar afundar olhando pelo lado ruim, criado por nós, mesmos.

E foi nesse momento que resolvi, que esse lado que me foi apresentado não vai me dominar.  Sei que ele existe e portanto eu tenho o controle do leme da minha vida.

As quedas na grande maioria das vezes é a sua libertação, não permita que sua mente te engane dizendo que agora já era, muito pelo contrário, agora é que começa.

Agradeça, solte e as portas se abrirão.

Namastê.

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