Estamos em uma gaiola
Li o título dessa matéria e logo pensei, exatamente como acontece com o próprio ser humano.
Vivemos engaiolados pela nossa própria escolha de vida.
Nem nos damos conta e, o tempo vai passando, a vida vai passando e nós simplesmente cumprindo com o que nos foi dito que é o certo.
Um silencio que sufoca, o ar não é suficiente. Silenciamos para a vida, para as pessoas, para as coisas, silenciamos para nós mesmos, resultado?
Uma angustia, uma vontade de gritar, mas o grito está tão contido que nem sabe por onde começar.
A porta da gaiola está aberta, mas não tem vontade de sair por ela, até porque nem sabe onde vai dar.
E o silencio vai ficando cada vez maior, cada vez mais e mais intenso, nem sabe mais chorar.
É um silencio que mata, mata a vida, mata o desejo, mata a busca, mata a vontade de viver.
A solidão no meio da multidão se faz normal.
Contato físico nem existe mais.
Tudo normal. Tudo como tem que ser.
Será que o ser humano aprisiona o pássaro, porque é assim que vive?
Será que o ser humano quer ouvir o canto do pássaro, porque não tem mais voz?
A ignorância aqui, não é pejorativa, muito pelo contrário, é verdadeira.
É literalmente falta de conhecimento, de coragem, de se permitir ser livre.
Esse silencio mata.
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